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terça-feira, 5 de abril de 2011

O que a vítima deve fazer?

 A) Preserve todas as provas
Seja qual for o crime que o internauta venha a ser vítima, é importante, antes de tudo, preservar o maior número de provas que conseguir. Imprimir e salvar o conteúdo das páginas ou “o diálogo” do(s) suspeito(s) numa sala de bate-papo, por exemplo, ajuda como fonte de informação para a investigação da polícia. Mas infelizmente não vale como prova em juízo, pois carece de fé pública. Uma alternativa para registrar provas que estejam on-line é recorrer a um cartório e fazer uma declaração de fé pública de que o crime em questão existiu, ou lavrar uma Ata Notarial do conteúdo ilegal/ofensivo. Isso é necessário porque, como a internet é muito dinâmica, as informações podem ser tiradas do ar ou removidas para outro endereço a qualquer momento.
O cuidado com a preservação das provas torna-se ainda mais importante quando a Justiça brasileira já responsabilizou, em algumas de suas decisões, internautas que não guardaram registros do crime on-line de que foram vítimas, o que torna o golpe duplamente custoso ao usuário da rede.
B) Com as provas na mão, procure uma Delegacia de Polícia e registre a ocorrência
Elaboramos uma lista de Delegacias Especializadas em Crimes Cibernéticos onde as vítimas poderão apresentar queixa-crime. Caso no seu Estado não exista uma Delegacia Especializada, procure a mais próxima da sua residência.

O que o praticante ou agressor precisa saber?

        Precisa saber que o seu comportamento não é aceitável e como tal, é passível de punição, de acordo com o Regimento Interno Escolar e com o Estatuto da Criança e do Adolescente. A escola dispõe de inúmeros profissionais dispostos a ajudá-lo a canalizar sua agressividade em ações pró-ativas. E que a intolerância, o desrespeito e a dificuldade de empatia devem ser convertidos em respeito, cooperação, solidariedade e ações direcionadas à construção de um ambiente pacifico, do qual dependerá o seu futuro profissional e familiar.

Quem são os maiores praticantes de Cyberbullying? É possível traçar um perfil dessas pessoas?

       Os maiores praticantes, sem dúvida, são os adolescentes. Não é possível traçar um perfil por se tratar de ataques virtuais, onde a imagem e a identidade do agressor não são expostas e as vítimas, quando descobrem, raramente denunciam. Porém, à medida que o conhecimento do tema tem se popularizado e a comunidade escolar tem se conscientizado, medidas legais vêm sendo tomadas por parte das vítimas e seus familiares, bem como das escolas. Conhecemos casos em que o autor foi rastreado, identificado pela polícia e seus responsáveis, encontram-se respondendo a processos, por danos morais e outros artigos previstos em Lei. Lembramos que as Delegacias Especializadas em Crimes Cibernéticos dispõem de recursos para identificar a origem das mensagens.

Em que o Cyberbullying difere do Bullying?

          A diferença está nos métodos e ferramentas utilizadas pelos praticantes. O Bullying ocorre no mundo real enquanto que o cyberbullying ocorre no mundo virtual. Geralmente, nas demais formas de maus-tratos, a vítima conhece seu agressor, mesmo que os ataques sejam diretos ou indiretos. No Cyberbullying, os agressores se motivam pelo “anonimato”, valendo-se de nomes falsos, apelidos ou fazendo-se passar por outras pessoas.

Como o Cyberbullying acontece e como agem seus praticantes?

     Acontece através de e-mails, torpedos, Blogs, Fotoblogs, Orkut, MSN. De forma anônima, o autor insulta, espalha rumores e boatos cruéis sobre os colegas e seus familiares, até mesmo sobre os profissionais da escola. Mensagens instantâneas são disparadas, via Internet ou celular, onde o autor se faz passar por outro, adotando nicknames semelhantes, para dizer coisas desagradáveis ou para disseminar intrigas e fofocas. Blogs são criados para azucrinar e o Orkut é utilizado para excluir e expor os colegas de forma vexatória. Fotografias são tiradas, com ou sem o consentimento das vítimas, sendo alteradas, através de montagens constrangedoras, incluindo ofensas, piadinhas, comentários sexistas ou racistas. Essas imagens, muitas vezes, são divulgadas em sites, colocadas em newsgroups e até nas redes de serviços, ou divulgadas através de materiais impressos espalhadas nos corredores, banheiros, ou circulam entre os alunos, sem o conhecimento das vítimas. Quando descobre, seu nome e imagem já estão em rede mundial, sendo muito difícil sair ilesa da situação. Há casos em que a vítima tem o seu E-mail invadido pelo agressor, que se fazendo passar por ela, envia mensagens, com conteúdos difamatórios, com gravíssimas conseqüências para a vítima e seus familiares. A participação em fóruns e livros de visitas também são estratégias utilizadas pelos praticantes, deixando mensagens negativas sobre o assunto em questão ou opinando de maneira inconveniente.

Alguns casos de Cyberbullying

Ana Carolina Favano, 20, e Leandro Rocha, 21, já estavam juntos há 4 meses quando a vida dos dois tomou um rumo completamente novo: enquanto ele passou a ser reconhecido em todo o País como Gee, o guitarrista da NX_Zero, ela descobriu que namorar celebridades pode ser motivo para ser perseguida e humilhada através da internet.

Acostumada a viver no anonimato, Ka (como gosta de ser chamada), tomou um susto quando percebeu que já não era mais tão anônima assim. Primeiro, vieram os inúmeros perfis fake no Orkut, passando-se por ela. Logo, surgiram os comentários maldosos a seu respeito e as fotos alteradas do Photoshop que distorciam sua imagem.
Em pouco tempo, já existiam dezenas de comunidades criadas apenas lhe agredir, envolvendo inclusive o nome de suas irmãs (uma delas, gêmea de Carol).

        Segundo Ana Cláudia Favano, mãe da Ka, a fase foi difícil: “Ela ficou muito chateada. Foi um inferno mesmo. Sofremos muito constrangimento. No início, meu marido e eu ainda respondemos algumas vezes às agressões virtuais, mas em outubro de 2007, a situação ficou insustentável”. 

      Foi a partir de então que a família resolveu procurar orientação jurídica e descobriu que aquele era um caso conhecido por cyberbullying, em que usuários se valem do anonimato da internet para maltratar, humilhar e constranger alguém através de email, blogs, MSN, fotologs e sites de relacionamento como Orkut e Myspace.
       Se você for vítima de cyberbullying, não entre em desespero ou fique acuado. Como disse Carol Favano, “gente que se dedica a atingir os outros dessa forma é porque não tem amigos, família ou vida para se ocupar. É preciso ser superior e, o mais importante, feliz, para a infelicidade dessas pessoas”. E, claro, denuncie os agressores sem medo, pois quem se esconde atrás do anonimato da internet não é tão valente quanto parece.

Para mais informações acesse:   http://capricho.abril.com.br/comportamento/cyberbullying-triste-violencia-internet-415968.shtml

Gráficos


Estatisticas

Proposta lei do cyberbullying

Proposta de lei prevê criminalização do Cyberbullying


Foi aprovada a dia 28 de Outubro, em Conselho de Ministros, uma Proposta de Lei que prevê a penalização da violência escolar. A nova legislação também será aplicável aos casos de cyberbullying, quando a violência é exercida no espaço Web, em redes sociais ou outras plataformas, confirmou o Ministério da Educação. "Todas as formas de bullying estão consignadas na proposta de lei", garantiu o ministério.

A legislação prevê que um aluno com mais de 16 anos, que leve a cabo um dos crimes tipificados como bullying, possa vir a ser condenado a penas de prisão até cinco anos. Considera também um agravamento nas penas nos casos em que o desfecho seja a morte da vítima (entre 3 e 10 anos) ou quando existe ofensa grave à integridade física (entre 2 e 8 anos).
Nos casos em que os agressores têm menos de 16 anos (e mais de 12), a lei penal dará lugar a  medidas tutelares educativas.

O comunicado disponibilizado pelo Ministério da Educação refere que "o novo crime de violência escolar abrange o fenómeno correntemente designado como bullying, cujos efeitos, além dos imediatamente produzidos na integridade pessoal das vítimas, se repercutem no funcionamento das escolas e na vida diária das famílias". Para além da punição, a definição do novo crime pretende também produzir um efeito dissuasor.

De acordo com os dados recolhidos pelo INE, cerca de metade da população portuguesa tinha, em 2007, acesso à internet a partir da sua residência.No ano seguinte, é lançado o programa “e-Escolas”, o que permite supôr um aumento considerável nestes números.
O acesso à World Wide Web chegava assim às camadas mais jovens, numa relevância crescente que veio a trazer a problemática da violência escolar para o ciberespaço, sob a forma de pressões psicológicas e humilhações públicas. A gravidade do fenómeno é proporcional à facilidade com que os videos, fotos e outros conteúdos podem ser divulgados e vistos por terceiros, em qualquer parte do globo.

Há cerca de um mês, Holly Grogan, uma jovem inglesa de 15 anos suicidou-se devido à perseguição de que foi alvo em várias redes sociais, por parte dos seus colegas de escola. Nos Estados Unidos, Tyler Clementi, um jovem caloiro da Universidade de Rutgers, viria a cometer suícidio após a divulgação de um video feito pelos seus colegas. O vídeo, capturado por webcam, mostrava o jovem no quarto do dormitório onde vivia, a ter relações sexuais com outro rapaz. São situações chocantes, que reforçam a necessidade premente de leis que contemplem este tipo de crimes.

Existem várias iniciativas internacionais de sensibilização para o problema - a Comissão Europeia ainda no ano passado assinalou o Dia da Internet Segura com o lançamento de uma campanha - e um esforço de vários países para minimizar os efeitos do fenómeno

terça-feira, 29 de março de 2011

Casos recentes

Uma jovem de 16 anos com largas centenas de contactos no Hi5 foi, de repente, confrontada com constantes telefonemas. Veio a descobrir que as suas fotos se mantinham intactas, só que acompanhadas de mensagens de cariz sexual. Os textos terminavam com o seu número de tele móvel.

Exemplos de CyberBullying e Curiosidades

CyberBullying:
O que é? CyberBullying é uma prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar outrem.



 Exemplos de CyberBullying:É Ameaças e perseguição, roubo de entidade ou palavra-passe, roubo de empresas, provocações, mensagens de texto humilhantes, perturbação.


       Curiosidades:



Como evitar o CyberBullying:
-Fale a algum adulto confiável e continue falando até que ele toma alguma ação
-Nunca abra, leia ou responda mensagens de cyberbullies
-Não apague as mensagens. Salve como evidencias.
-Mensagens enviadas por celular ou e-mail podem ser bloqueadas
-Chame a policia se precisar.

Sites onde ocorreram CyberBulling:
-Second Life:
Pra você criar entra no site http://secondlife.com/ depois você cria sua conta, baixa o jogo e finalmente quando tiver baixado instala cria o personagem e joga com as setas.
-LambdaMOO:
A MOO (LAMA objeto - orientado) é um sistema virtual em linha baseado texto da realidade a que os usuários múltiplos (jogadores) são conectados ao mesmo tempo.

-Habbo:
Habbo e um jogo de Mescla de Orkut e The Sims junto. Da para criar seu quarto num hotel e conversar com a galera on-line,beber,comer,nadar e muito mais.Mas precisa se cadastrar e comprar habbo moedas para comprar habbo Mobies.
 Alunos: Lise, Tainá e Philipe.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como se proteger dos riscos da internet

Ja que estamos falando de cyberbullying, achei bom criar uma postagem sobre a internet e como se proteger dela, siga as dicas a seguir:

1 - Saia usando Logout, Sair ou equivalente

Ao acessar seu webmail, sua conta em um site de comércio eletrônico, sua página no orkut, seu home banking ou qualquer outro serviço que exige que você forneça um nome de usuário e uma senha, clique em um botão/link de nome Logout, Logoff, Sair, Desconectar ou equivalente para sair do site. Pode parecer óbvio, mas muita gente simplesmente sai do site fechando a janela do navegador de internet ou entrando em outro endereço. Isso é arriscado, pois o site não recebeu a instrução de encerrar seu acesso naquele momento e alguém mal-intencionado pode abrir o navegador e acessar as informações de sua conta, caso esta realmente não tenha sido fechada devidamente. Esta dica é válida principalmente em computadores públicos (da faculdade, por exemplo).


2 - Crie senhas difíceis de serem descobertas

Não utilize senhas fáceis de serem descobertas, como nome de parentes, data de aniversário, placa do carro, etc. Dê preferência a sequências que misturam letras, números e até mesmo símbolos especiais. Além disso, não use como senha uma combinação que tenha menos que 6 caracteres. O mais importante: não guarde suas senhas em arquivos do Word ou de qualquer outro programa. Se necessitar guardar uma senha em papel (em casos extremos), destrua-o assim que decorar a sequência. Além disso, evite usar a mesma senha para vários serviços. Mais orientações sobre senhas aqui.


3 - Mude a sua senha periodicamente

Além de criar senhas difíceis de serem descobertas, é essencial mudá-las periodicamente, a cada três meses, pelo menos. Isso porque, se alguém conseguir descobrir a senha do seu e-mail, por exemplo, poderá acessar as suas mensagens sem que você saiba, apenas para espioná-lo. Ao alterar sua senha, o tal espião não vai mais conseguir acessar as suas informações.


4 - Use navegadores atuais

Usar navegadores de internet atuais garante não só que você consiga acessar tecnologias novas para a internet, como HTML5, mas também conte com recursos de segurança que combatem perigos mais recentes, como sites falsos que se passam por páginas de banco, por exemplo. Além disso, navegadores atualizados geralmente contam com correções contra falhas de segurança exploradas em versões anteriores. Por isso, sempre utilize a última versão disponível para o seu navegador. Se você não tem paciência para isso, verifique se o seu browser possui atualização automática, recurso existente no Firefox e no Google Chrome, por exemplo.  (postagem por rodrigo amorim)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sobre o cyberbullying.

Cyberbullying



O cyberbullying é um tipo de bullying melhorado. É a prática realizada através da internet que busca humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual. Apesar de ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e professores, pois através da internet os insultos se multiplicam rapidamente e ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima. 

Os meios virtuais utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades, e-mails, torpedos, blogs e fotologs. Além de discriminar as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem aquilo que fazem. É importante dizer que mesmo anônimos, os responsáveis pela calúnia sempre são descobertos. 

Infelizmente os meios tecnológicos que, a priori, seriam para melhorar e facilitar a vida das pessoas em todas as áreas estão sendo utilizados para menosprezar e insultar outras pessoas. Não existe um tipo de pessoa específica para ser motivo de insultos, sendo que a invasão do e-mail ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas e visam mexer com o psicológico da pessoa, deixando-a abatida e desmoralizada perante os demais. 

As pessoas que praticam o Cyberbullying são normalmente adolescentes sem limites, insensíveis, insensatos, inconseqüentes e empáticos. Apesar de gostarem da sensação que é causada ao destruir outra pessoa, os praticantes podem ser processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a disponibilizar uma considerável indenização.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola


Comentário:

Baseado no texto a cima
Podemos concluir que o Cyberbullying é um tipo de bulling melhorado, realizado através da tecnologia (principalmente a internet) que busca humilhar as pessoas desconhecidas ou até conhecidas perante a sociedade virtual.
O Cyberbullying tem varias conseqüência que prejudicam muito causando fortes depressões, medo e humilhação. Mas os verdadeiros culpados pelo Cyberbullying são os próprios adolescentes.
Mas há uma solução: sempre prestar atenção no que seu filho fica fazendo na internet para não se meter em encrenca

Querem apenas respeito.

Nós somos do colégio gênesis da Sétima série (C), estamos fazendo uma campanha, que foi iniciada pela professora  de infórmatica Flávia. Acessem postaremos por semana. obrigado, Divulguem obrigado